O difícil conceito de direitos


Dois fenómenos relacionados, na esfera de debate publico em Portugal neste momento e que pelo tema pede comentário animalógico:   

I) A quantidade de subscritores a uma petição pública pedindo para deixar viver o cão que causou a morte de uma criança de 18 meses

Neste momento vai em mais que 65 000. É verdade que apenas é 0.5% da população portuguesa e que o acto de subscrever a uma petição on-line não exige muito esforço. Por outro lado, 4000 destes a subscrever a uma petição sobre, por exemplo, o tratamento de animais na lei portuguesa, seria suficiente para levar a uma apreciação no Plenário da Assembleia de Republica 

A petição em si é demasiado curta para permitir grandes conclusões sobre a base dos seus argumentos. De facto, parece mais baseada numa reação espontânea contra o que quem escreveu entende como injustiça no tratamento do cão do que numa coerente visão sobre o estatuto do animal na sociedade humana. Mas mostra que em Portugal em Janeiro de 2013, na plena crise económica, este assunto preocupa.   

2) O frenesim com que comentadores com espaço privilegiado respondem declarando que os animais não têm direitos.  

Isto não é um novo fenómeno. A primeira vez que o encontrei foi há tanto tempo que o formato era um recorte do jornal que já perdi. A mais recente anterior, do qual tomei nota, foi o Paulo Rangel numa entrevista no jornal Sol (ver ‘recorte digital’ aqui). A argumentação anda quase sempre a volta da consideração que os animais não podem ter direitos porque não podem ser responsabilizados pelos seus atos, ou não têm direitos porque só os seres humanos têm porque os seres humanos ocupam um lugar de excecionalidade (cuja justificação ora não é explicado, ora é baseado nesta capacidade cognitiva anteriormente referida). Tanto Rangel acima como Daniel Oliveira (no jornal Expresso, em comentário à petição) usa o segundo argumento, Henrique Monteiro (também no Expresso) tem uma explicação relacionada mas ainda mais simples: “não podem ter direitos, uma vez que o direito tem por objeto a regulação entre pessoas”. 

Bem, se fosse tão simples descartar o conceito de direitos dos animais, podíamos igualar a alquimistas os muitos académicos (filósofos e juristas) que dedicam horas de trabalho e páginas de escrita à questão. Não é, evidentemente, o caso. E por ser um assunto complexo e parcialmente fora do domínio dos animalogantes da casa, pedimos um comentário a uma especialista em direito e em ética animal, a ser publicado brevemente.  

Entretanto, aproveito para declarar que ao contrário do mito prevalecente e ao contrário do declarado na crónica do Henrique Monteiro, não existe uma Declaração de UNESCO dos direitos dos animais. A entrada lusófona da Wikipedia esclarece corretamente do que se trata: “uma proposta para diploma legal internacional, levado por ativistas da causa pela defesa dos direitos animais à UNESCO em 15 de Outubro de 1978”. Portanto, algo muito diferente do que a UNESCO a proclamar!

Cães e crianças


Decorre nas redes sociais em Portugal uma discussão sobre o abate do cão que feriu mortalmente uma criança em Beja. Uma petição com dezenas de milhares de assinaturas pede que o cão não seja abatido, e que seja investigado o que realmente passou e porque reagiu como reagiu.

Que o caso é bicudo é indiscutível. Que nenhum os animalogantes no momento tem o tempo de se debruçar em profundidade sobre o assunto também. Então, ignora-lo ou dizer algo superficialmente?

Escolho partilhar convosco uma cena que vi recentemente e que não me tem saído da cabeça. No pleno centro do Porto, Rua da Cedofeita, um solarengo sábado de manhã. Um cão de porte médio anda a trela, junto ao dono na parte pedestre da rua, tranquilamente. Uma criança de 2 ou 3 anos caminha igualmente tranquila e bem-disposta, de mão dada com um adulto. Ao ver o cão, a criança solta a mão da pessoa que a acompanha, desata a correr, atira-se para o cão e tenta abraça-lo. Tudo acompanhado de gritos entusiastas por parte da miúda cuja experiencia prévia de cães claramente tinha sido positiva.

Felizmente, tudo que o cão (que ficou visivelmente transtornado) fez foi de recuar e tentar fugir. Mas se se tivesse tentado defender?

Oportunidades de doutoramento em cognição animal

Consequências cognitivas e emocionais de obesidade em ratos   


Universidade de Copenhaga, Dinamarca

Uma vaga para doutoramento orientado por Dr. Dorte Bratbo-Sørensen em conjunto com uma equipa interdisciplinar e no âmbito de um projeto de colaboração universidade-industria. Mais informações aqui e através de e-mail para brat@sund.ku.dk. Concurso aberto até 11 de fevereiro de 2013.

 

Cognição comparativa em canídeos
Universidade de Medicina Veterinária, Vienna, Austria

4 vagas para doutoramento no âmbito do projeto “Understanding the proximate mechanisms for canine cooperation

1. Conspecific and interspecific social tendencies in dogs
2. Prosocial attitudes in dogs and wolves
3. Inequity aversion in dogs and wolves
4. The underlying mechanisms of inequity aversion in dogs

Os trabalhos terão lugar no Clever Dog Lab e/ou www.wolfscience.at e serão orientados por Dr. Friederike Range que também é a pessoa a contactar para obter mais informações e para submeter candidaturas (friederike.range@vetmeduni.ac.at). Concurso aberto até 1 de fevereiro de 2013.

Uma refeição completa?

O consumo de carne baixou cerda de 10% durante 2012, relata a Renascença. As famílias têm menos dinheiro e cortam no alimento básico que é mais caro, ou seja a carne.

Não é só por contar a desesperante historia de quem tem que fazer o dinheiro chegar mais longe do que se calhar é possível, o texto da notícia é ainda triste por revelar uma visão tão limitada do que é alimentação.

O presidente da Federação Portuguesa de Suinicultores diz ““Quando não há dinheiro, há mesmo que cortar. Se eu tenho de ir comprar cinco euros de carne e se conseguir trazer uma embalagem de ‘cornflakes’ e dois litros de leite, janto muito mais barato com a minha família.” Mais adiante lê-se que “grande parte dos portugueses não tem meios financeiros para refeições completas”.

Pois, admito que dois litros de leite e um pacote de cornflakes está muito longe de ser uma refeição completa. Mas o que aconteceu com as sopas, os leguminosos,.as feijoadas – todos aqueles pratos que foram elaborados para fazer pouca carne chegar muito longe?

Espero bem que são estes que estão a ser feitas quando ““Fazem uma refeição com uma morcela, fazem uma refeição com um chouriço,”.

Mas penso que qualquer jornalista hoje deve saber suficiente sobre cozinha vegetariana para saber que uma refeição pode ser completa sem conter nenhum produto de origem animal.

Agricultura em tempos de guerra


Com Natal a aproximar-se, o trabalho intensifica-se com as obrigações relacionadas com o fim do ano fiscal. Sobra pouco tempo e energia para animalogar. Nada melhor nestas circunstâncias do que uma boa série televisiva, e ninguém melhor do que BBC para produzir infotainment de qualidade. Esta ainda por cima tem relevância animal e está disponível on-line. 
O segundo episódio começa com o dilema entre manter animais ou usar cereais diretamente para alimentação humana. O mesmo dilema que discutímos hoje em termos ambientais, mas que em 1940 era posto de uma maneira muito mais aguda e imediata.

Os restantes episódios, 3-8, estão todos no YouTube.

Academicos opinativos – entrevista com Mickey Gjerris

Anna Olsson: Olá Mickey Gjerris*. Recentemente, ao embarcar num avião em Copenhaga, peguei por acaso num exemplar de um dos maiores jornais dinamarqueses, e vi publicado um comentário teu sobre bem-estar animal e a indústria agro-pecuária Dinamarquesa. Podias por favor resumir os principais pontos deste comentário aos leitores do Animalogos? 

Mickey Gjerris: O ponto de partida da minha carta ao editor foi o questionar da alegação que frequentemente é feita pelo sector agrícola dinamarquês de que são os “campeões mundiais” em bem-estar animal. Isto foi usado para discutir como o bem-estar animal é um conceito complexo e que é entendido de modo distinto por diferentes pessoas. Alegar ser campeão mundial de bem-estar animal é assim um gesto bastante desprovido de significado.
Tendo isto como pano de fundo, prossegui criticando diversos aspectos da indústria pecuária dinamarquesa, mostrando como o bem-estar de animais é sacrificado no altar da produtividade. Finalmente mostrei como outros países europeus têm, nalgumas áreas, padrões mais elevados de bem-estar animal do que a Dinamarca, nomeadamente ao nível de práticas de corte de caudas e castração dos leitões, a oportunidade dada aos bovinos de leite para poderem pastar, etc. 

AO: Qual foi a reacção ao teu comentário? 

MG: A reacção tem sido um enorme número de e-mails (+50) da parte de pessoas que consideram uma novidade positiva que alguém do mundo académico fale abertamente contra os métodos de produção tipicamente usados. Ademais, o presidente da Organização Dinamarquesa para a Agricultura – uma entidade que reúne produtores e demais partes interessadas da cadeia de produção – publicou uma resposta no mesmo jornal, basicamente dizendo que têm de fazer aquilo que é preciso para competir numa economia aberta, que as coisas não são tão más como se julga (ele não tem no entanto documentação que o comprove) e afirmando que os produtores de gado dinamarqueses amam e respeitam os seus animais. 

AO: Que pensas da contribuição de investigadores vindos do mundo académico neste debate? Temos um papel legítimo como fazedores de opinião, ou responsabilidade nesse sentido? 

MG: Considero a participação em debates públicos uma parte importante do meu trabalho como eticista. De certa maneira revejo-me na figura do antigo bobo-da-corte, alguém com a função de dizer aquilo que toda a gente já sabe, mas que ninguém quer saber. Para além disso, o meu trabalho é qualificar o debate público e ajudar a desenredar conceitos e ideias complexos de modo a torná-los acessíveis a outros, bem como identificar afirmações erróneas e que tornam o debate demasiadamente simplista. No caso da produção agro-pecuária dinamarquesa ser vista como a ‘campeã do mundo’, eu considerei importante que alguém com conhecimento suficiente questionasse essa crença de modo a tornar o debate público mais informado. Geralmente considero importante que os académicos participem em debates públicos e os tornem mais qualificados. Temos sempre que ter em atenção, porém, a distinção entre o conhecimento que temos como especialistas e as opiniões que advogamos como cidadãos. Isto não é um exercício fácil e por vezes estas duas vertentes são difíceis de dissociar, mas devemos não obstante tentar fazê-lo.

* Mickey Gjerris é professor associado na Universidade de Copenhaga. Com formação inícial em teologia, fez o seu doutoramento em bioética. Hoje desenvolve trabalhos sobre tópicos como alterações climaticas, ética animal, bioética e ética da natureza. É membro do Danish Ethical Council (www.etiskrad.dk), acredita profundamente em tofu fumado, gosta de abraçar arvores e ver as nuvens passar e tem uma relação quase apaixonada com o seu iPhone.

Ignorância ou ideologia?

Há um aparente paradoxo entre a opinião predominante entre cientistas portugueses (e a qual partilho) de que teorias como o criacionismo ou o ‘intelligent design’ não se apresentam como problemáticas em Portugal, e os dados apresentados por Jerry Coine que mostram que cerca de 25% dos portugueses consideram a teoria da evolução falsa. Não resisti a debruçar-me sobre esse paradoxo, e fui assim conferir o artigo original citado por Coyne (e do qual ele obteve o gráfico). O artigo original não é acessível através do website da revista (mas poderão facilmente encontrá-lo através de uma pesquisa no Google).  

 Este artigo fora publicado em 2006 na Science, por Jon D. Miller, Eugenie C. Scott e Shinji Okamoto, respectivamente dois investigadores dos Estados Unidos e um do Japão. Como acontece frequentemente em artigos publicados nestas revistas de elevado factor de impacto e que são extremamente condensados, para aferir como o estudo foi de facto conduzido o que precisamos de ler é o material de suporte disponível online.

A partir daqui, procurei identificar o que de facto foi perguntado neste estudo e cujas respostas servem de base a este gráfico. 

Estes dados referentes à Europa provêm do estudo 63.1 do Eurobarómetro. Este foi conduzido usando um questionário extenso, sendo que Miller et al não fornecem nenhuma informação acerca de que parte dos dados foi usada na sua comparação com os provenientes dos Estados Unidos e o Japão, mas as únicas perguntas que dizem respeito à evolução encontram-se na questão Q10. Segue uma lista de afirmações apresentadas aos respondentes para testar os seus conhecimentos em áreas da Ciência e Tecnologia (nota: a tradução aqui apresentada e a nossa do inglês e difere ligeiramente da versão portuguesa do inquerito original).


– O centro da Terra é muito quente
– O Sol orbita em torno da Terra
– O Oxigénio que respiramos provém das plantas
– O leite radioactivo torna-se seguro após fervido
– Os electrões são mais pequenos que os átomos
– Os continentes em que vivemos têm-se movido durante milhões de anos e continuar-se-ão a mover no futuro
– São os genes da mãe que determinam se o bebé será um rapaz ou uma rapariga
– Os primeiros seres humanos viveram no mesmo período que os dinossauros
– Os antibióticos tanto matam bactérias como vírus
– Os lasers funcionam pela focalização de ondas sonoras
– Toda a radioactividade é produzida pelos seres humanos
– Os seres humanos, tal como os conhecemos, desenvolveram-se a partir de outras espécies mais antigas
– A Terra demora um mês a dar uma volta em torno do Sol.

Destaquei as duas frases acima que nos dão alguma informação relativamente à evolução. Estas foram também incluídas num estado sobre o nível de aceitação dos paradigmas científicos nos Estados Unidos mas – e isto é de particular importância para entender o que os dados de Miller nos dizem sobre Portugal – no estudo americano estes surgem juntamente com um terceiro, mais forte:
“Os seres humanos foram criados por Deus como pessoas completas e não evoluíram de formas de vida mais antigas” 

Vamos assim olhar para estas três informações e reflectir acerca do que as diferentes respostas nos podem dizer sobre o que os respondentes sabem e acreditam


A afirmação “Os primeiros seres humanos viveram no mesmo período que os dinossauros” é falsa. Mas para responder corretamente não chega ter conhecimento que o processo de evolução tem lugar, é ainda necessário conhecer a história natural da Terra o suficiente para saber que a espécie humana apenas surgiu depois da extinção dos dinossauros.
 A afirmação “Os seres humanos, tal como os conhecemos, desenvolveram-se a partir de outras espécies mais antigasé verdadeira. As razões mais prováveis para afirmar ser falsa serão acreditar que os humanos são especiais e assim não relacionados com outras espécies (ideologia) ou não ter a mínima ideia de como as espécies evoluíram (ignorância).
Mas a única afirmação que permite distinguir ideologia de ignorância é “Os seres humanos foram criados por Deus como pessoas completas e não evoluíram de formas de vida mais antigas”, mas aos respondentes portugueses não foi pedido que comentassem esta afirmação.  

No estudo europeu estas frases foram usadas para medir o nível de conhecimentos em ciência e tecnologia – não para medir aceitação da teoria da evolução. E Portugal surgiu como um dos países com menor nível de conhecimento científico, como este mapa do Relatório do Eurobarómetro evidencia (a cor cinzenta representa a categoria mais baixa, 0-20% de respondentes com conhecimento científico muito bom).

E assim, onde levará tudo isto? Vou argumentar que com base neste conjunto de dados é de facto impossível separar ideologia de ignorância na explicação para a relativamente reduzida crença na teoria da evolução em Portugal. Mais, diria que há de facto alguma indicação de que é ignorância e não ideologia que explica porque Portugal fica numa posição tão baixa na escala de aceitação da teoria da evolução.
Baseio este argumento numa abordagem diferente dos mesmos dados. Num artigo de Cosima Rughini de 2011 encontrei o pormenor importante que me faltava no artigo de Miller. Com base nas respostas perante a afirmação Os seres humanos, tal como os conhecemos, desenvolveram-se a partir de outras espécies mais antigas, foi feito o ranking de 33 países em termos de aceitação da evolução. Se este ranking for feito com base na percentagem de respostas corretas (que a afirmação é verdadeira), Portugal ocupa um modesto 18º lugar entre 33. Mas, se o ranking for feito com base na percentagem de respostas incorretas (que a afirmação é falsa), Portugal sobe até um confortável 10º lugar, com uma percentagem menor de respostas erradas do que Alemanha, Países Baixos e Suiça. Isto é porque os portugueses respondem “Não sei” proporcionalmente com mais frequência. 

E será que isto importa? Provavelmente, sim. A razão pela qual Jerry Coyne escreveu este livro foi que achou que se as pessoas ficavam a conhecer a evidência convincente da teoria da evolução passarão a ser convencidas da sua veracidade. Como disse na sua palestra na Serralves, ele acabou por perceber que isto não é suficiente, pelo menos nos Estados Unidos de onde é oriundo: as pessoas também precisam de ser menos religiosas.

Mas se em Portugal o principal problema é o conhecimento e entendimento muito limitado da ciência (e não sendo a Igreja no geral avessa à ciência ou a explicações científicas), então será mais importante disseminar o conhecimento do que será combater a religião.

Contudo, pessoas como os autores deste blog não parecem ser as mais adequadas para este trabalho, pelo menos a acreditar no Eurobarómetro…

O lobo, o sangue e as crianças


“Medo que o lobo ataque novamente” diz a letra abaixo da imagem, que causou surpresa, consternação e alguns protestos a semana passada. A reportagem saiu no jornal local da região sul da Suécia (do qual sou natural) e mostra os cadáveres de alguma das cerca de 30 ovelhas mortas por um provável ataque de lobo. Confesso que a notícia me deixou completamente surpreendida. O lugar onde aconteceu é uma das áreas mais densamente povoadas da Suécia, a apenas 40 quilómetros da terceira cidade do país e numa plena zona agrícola. Consciente do risco de argumentação NIMBY (Not In My Backyard), a minha consternação tem sobretudo a ver com esta infeliz manifestação de biodiversidade da vida selvagem.
Mas essa não foi a única preocupação que a imagem levantou. Diz o editor do jornal que foi contactado por leitores indignados com a decisão do jornal de publicar uma imagem tão sangrenta. O formato do jornal é do habitual tablóide e, como podem ver, a imagem ocupa a maior parte das duas páginas, pelo que o impacto deve ter sido considerável para quem lê a versão em papel.
O editor defende a sua decisão: o jornal é publicado numa zona fortemente agrícola, onde a maioria dos habitantes come carne e muitos vivem da produção animal, e “escrever sobre o lobo sem mostrar os resultados da sua atividade seria fechar os olhos à verdade”.  

Pós-graduação Bem-Estar Animal – ISPA

Estão abertas as inscrições para a terceira edição do Curso de Pós-graduação de Comportamento e Bem-Estar Animal no ISPA (Lisboa). Este curso destina-se a todos aqueles que, directa ou indirectamente, lidam com animais na sua actividade profissional e se preocupam com os efeitos das suas acções sobre esses mesmos animais. A formação permite ao aluno desenvolver competências específicas para a sua área de actuação. Daí as edições anteriores terem contado com a participação de profissionais tão diversos como biólogos, sociólogos, psicólogos, médicos veterinários, enfermeiros veterinários, cinotécnicos, etc.

Aceitam-se inscrições até dia 4 de Janeiro de 2013.
Para mais informações visite o site do curso e a brochura do mesmo.