Bill de Blasio é presidente de Nova Iorque. Um dos assuntos na sua agenda política é o futuro dos cavalos que puxam carruagens nas ruas e parques da cidade. É uma prática desumana, diz de Blasio, que a quer banir.
A controvérsia não tardou. Tal como em outras cidades, como Viena e Sintra, as charretes e os seus cavalos são emblemáticas e há muita gente que não quer ver a sua cidade sem elas.
O igualmente emblemático jornal New York Times pegou no assunto e lançou um debate. Sob o título Horse Carriages Are Not Just A Ride In The Park, convidou um conjunto de pessoas com perspetivas diferentes a pronunciar-se sobre o futuro dos cavalos nas ruas de uma cidade com 8 milhões de habitantes e um número desconhecido de carros.
O veterinário e especialista em saúde equina Harry H Werner argumenta que os cavalos estão de boa saúde, vivem em boas instalações e são bem cuidados. Contrária a esta visão, Holly Cheaver, também veterinária e representante de associações de proteção animal, defende que as condições nas ruas de Nova Iorque e também nos estábulos são nefastas para o bem-estar dos cavalos.
Um terceiro veterinário, Dean W Richardson, defende o valor dos cavalos como uma forma de dar a conhecer os animais aos cidadãos urbanos e que a forma de abordar os problemas deve ser através da regulação e não da proibição.O académico Kenneth Shapiro, por sua vez, discorda que este uso de cavalos sirva como exemplo de uma boa relação humano-animal.
O debate acima referido decorreu há um ano. A proposta agora em cima de mesa é um phasing-out da atividade. Os charretistas marcaram um dia de greve em protesto.
Como se desconhece o tempo que os cavalos permanecem atrelados, horas que trabalham e as condições de como são tratados quando estão nos estábulos não é dificil ter opinião, se se deve por fim as charretes nas ruas das ou não….Por exemplo tenho conhecimento de cavalos mal tratados pelso donos, que se tornaram assustadiçoes e violentos, que com amor e cuidados, voltaram a recuperar a sua saúde e se tornaram cavalos normais e muito amigos dos seus salvadores…Costumo dizer que cavalos sao cães grandes, pois muitas vezes vejo-os comportar como tal…Tem gostos muito especificos, conhecendo-os conseguimo-nos aperceber dos seus gostos, há cavalos que simplesmente adoram saltar, fazem-no montados como o fazem quando estão soltos e vemos a alegria nos olhos deles.Há cavalos que vivem em instalações que tomaramos nós ter essas condições e confortos em nossas casas…tudo depende dos donos…tal e qual como os cães…há donos que os tem presos com uam corrente de 1 m ou num espaço onde mal podem esticar as patas…outros metem-lhes um prato na mesa de jantar…JRangel
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Pois eu tenho dificuldade em aceitar que a actividade seja banida (apesar de nunca ter ido a Nova Iorque nem ter andado de charrete em qualquer outra cidade do mundo). Nao deixa de ser sintomático que a veterinária da Humane Association só cite um estudo com 30 anos de idade e que nao foi publicado. Ora em 2015, nem a cidade é a mesma, nem a poluicao é comparável (e porventura o próprio clima). Fazem falta estudos cientIficos sobre o tema. é preciso estudar a actividade, regular o que tiver que ser regulado e, se se justificar, pensar em banir.Porque nao comecar por construir coberturas para os cavalos nas zonas de recolhas de passageiros? Porque nao disponibilizar podómetros e medir o tempo em que os cavalos estao em repouso e em andamento?
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